Atenção

Nesse blog armazeno todas as experiências da minha graduação: Resenhas, reportagens, fotos, vídeos. Enfim, a lista é extensa.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

fotografando






Bóris







Com o anjo na cabeça


Por Veridiana Guimarães
            Beleza foi sinônimo de respeito e admiração. Foi passado do verbo ir. Isto porque em 1972...

            Nasceu um anjo que veio para reinventar muitos conceitos. Para ele não é preciso beleza, sim o dom da escrita. Um homem como os outros, mas com H maiúsculo. Prazer, este é Fabrício Carpinejar.

            As pessoas estavam chegando ao Pavilhão São Sebastião Mártir, os ponteiros do relógio quase marcavam três da tarde. O calendário acusava que era dia 6 de setembro de 2011, terça-feira – data da palestra com o patrono da 12ª Feira do Livro de Venâncio Aires. Com o tema Ler a vida em movimento, o evento não podia deixar de ter como mestre Fabrício Carpinejar. Fileira após fileira de pura expectativa. Ele somente observava a plateia. Todos os fitavam na expectativa de ouvir as palavras do poeta, romancista, contista e ensaísta. O protagonista deste filme fingia que nem era com ele. Enquanto isto, o prefeito da cidade se ocupava em dar um belo discurso. Um, dois, três, quatro minutos... Chegou à vez de Fabrício, o patrono. Quem idealizou um discurso tímido e centralizado na carreira profissional deve uma grande decepção. Muita interação com a plateia risadas. O amor é o centro da sua conversa.

            Fabrício tem suas raízes em Caxias do Sul (RS). Carpi Nejar ou Carpinejar, como passou a assinar em 1998, é um grande poeta e jornalista brasileiro. Um anjo no amor, um moleque através das palavras. Não está escrito na testa, mas sim na careca. Além do penteado um tanto diferente, o poeta e jornalista tem outras esquisitices – unhas pintadas de azul em apenas uma das mãos, jeans, all star, camiseta estampada com a frase “run thank you” (Traduzindo executar obrigado), relógio vermelho e três  anéis quadrados.  Imaginou Leonardo Da Vinci sem a Monalisa e Ronaldinho sem a bola de futebol: este é Carpinejar sem seus adereços. Sua aparência transmite informação. Diria isto que é 'fonte da comunicação'.

            Em seu blog, www.carpinejar.blogspot.com, confidência ser um escritor, jornalista e professor universitário, autor de 17 livros, pai de dois filhos, um ouvinte declarado da chuva, um leitor apaixonado do sol. E, relata que quando conseguir se definir, totalmente, deixará de ser poeta.

            A voz do anjo gaúcho ecoa por todo o país. Mas não se limita a uma geografia. Quando escreve parece estar num mundo apenas seu. Enquanto isto, muitos estudantes se inspiram em suas crônicas e poesias. Cansados da hipocrisia da sociedade, os calouros querem ter a mesmo poder de persuasão.  Afinal, que não quer ser igual ao seu ídolo?

            Escrever... Uma paixão que afeta até mesmo quem não convive, mas gosta de Fabrício. Entre elas está à acadêmica de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Juliana Bencke: “Fabrício Carpinejar é uma figura estranha e simpática. Estranho eu já sabia que ele era, mas a simpatia me surpreendeu. Cheguei no meio da palestra, mas o sentimento foi o de que eu não perdi nenhuma parte. Cada frase do Carpinejar é única, tem uma ideia única e, por isso a fala dele tem sentido mesmo quando se chega no meio da palestra. São daquelas frases de anotar na agenda. Também me surpreendeu ele levar o filho junto. Da mesma forma como a diversão do filho e um sorriso sem fim, chamaram atenção. Independente da feiúra ou da estranheza (para esconder a feiúra), acho que o mais importante do Carpinejar é mesmo a obra dele. É claro que saber como é a pessoa que escreve coisas maravilhosas é importante. Mas como eu já disse, cada frase dele se vale por ela mesma.”

            Carpinejar começou a se interessar por literatura aos 14 anos, a aprovação do pai, Carlos Nejar, vem através do silêncio. “Ele faz uma pausa dramática, épica, porque o poema precisa de um recuo no leitor e pede profundidade respiratória. O mesmo ocorre com minha mãe. Sempre que lê um poema, não fala nada. Sai e só volta depois de alguns minutos para dizer alguma coisa. É como se colocasse uma placa dizendo ‘volto já’”, conta. Em relação ao “peso” da opinião do pai, integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Fabrício garante que não o trata como um “imortal” e brinca: “Acho fantástico que ele tenha um fardão, só que tem que guardar bem longe de mim, senão roubo aqueles botões de ouro para jogar futebol de mesa! A paternidade é essa mortalidade acessível, com certa vulnerabilidade. Tanto que descobri meu pai pela primeira vez e o quanto ele me ficou próximo, quando o vi escondidinho e chorando”.

“Uma provocação saborosa. É selecionar, sugerir. Como poeta, aprendi a velejar usando o silêncio a meu favor. É o silêncio que dá velocidade ao verso. Quanto menor o aforismo, mais denso. É um laboratório da síntese, do bom humor. Só sentiremos a alegria da vírgula quando as frases são curtas. Será uma vírgula desejada, aguerrida.”


            O clímax da palestra foi se nomear feio. Conforme o jornalista, ele não é frustrado por não ser bonitão. Pelo contrário, acredita que devido a esta deficiência, sua imagem fica registrada com maior facilidade na cabeça das pessoas: “O feio tem mais chance de ficar famoso”. Uma simpatia de pessoa que adora fazer comparações sarcásticas. Engana direitinho... É super envergonhado em frente a câmera. Grita, gesticula, deixando as pessoas surdas. Rosto e movimentos expressivos. Este ‘cara’ deu trabalho para os fotógrafos que estavam no evento. Era só acertar o foco e... Onde está o palestrante? Não fugiu está no outro lado da plateia.

            Carpinejar não consegue ser uma pessoa sozinha e penetra entre a multidão. Toca nas pessoas e olha no fundo dos olhos.  Fala de sexo e de amor ao mesmo tempo. Sempre polêmico, descreve um termo abstrato: a morte. Segundo ele, só percebemos quando nos atinge diretamente: “Lutar nela é melhor do que lutar contra ela – e é isso que ambiciono fazer”. Num primeiro momento, as pessoas se assustam, mas logo caem na risada com ele.

            O anjo agora está alternando experiências. Ele é o responsável pelo destino das palavras, e acredita nelas. Por isto, não brinca com os sentimentos que transmite. Sabe fazer uma mistura da realidade com o imaginário. Puro sentimento. Um prazer imenso e inspiração que vem do exercício: as mãos do escritor percorrem o papel que antes era apenas uma folha em branco. Agora quem dará destino a ela será o trabalho do mestre Carpinejar. Pensa diferente de muitos leitores, mas ama-os.


            Comodismo. Esta palavra não faz parte do vocabulário. Fabrício Carpinejar nunca será um poeta “soneto”. Ou seja: um poeta tradicional, que faz o esperado. Tem 39 anos... Parece ter 15 anos pelo seu senso de humor. Além disto, tem outra ligação com os jovens: as ferramentas virtuais. Ex-integrante do grupo de cronistas do site Vida Breve. Conta suas histórias no endereço www.youtube.com/fabriciocarpinejar. Além disto, seus twittes se transformaram em um livro intitulado www.twitter.com/carpinejar A poesia em 140 caracteres.

“Eu gosto de tudo que é provocação. Um namoro começa com o casal brigando (pena que termina com o casal brigando). Não estou procurando um formato ideal, apenas não sou busto para me fixar em gesso. A mais surpreendente literatura vem quando não esperamos literatura. Brinco de esconde-esconde poético em diferentes suportes. Minha paixão é dar susto. Nasci feio, já tenho pós-graduação em assombros. Onde ninguém me espera, lá estarei com meu lirismo.”- disse o poeta em uma entrevista para um jornal.

            Quem não teve a oportunidade de conhecer a personalidade angelical não fique triste. A palestra acabou, mas pode segui-lo no twitter ou entrar em contato pelo e-mail carpinejar@terra.com.br. Como diz e descreve a bibliotecária Rosária Garcia Costa, o Carpinejar é a própria imagem da irreverência, mas creio que é realmente só uma imagem. Acho que ele por ser tímido "montou" esse personagem irreverente, que usa roupas coloridas, unhas pintadas, anéis e óculos grandes. Uma figura descontraída, que, aparentemente, não se importa com a opinião dos outros. Abusado até, que fala o que quer, que diz palavrão independente de estar numa Feira do Livro ou não. Ele transmite isso através da imagem. Uma "figuraça" como dizem os adolescentes, que agrada alguns e desagrada outros. Eu gosto, acho divertido.

            Beleza foi sinônimo de respeito e admiração. Foi passado do verbo ir. Isto porque em 1972...

            Nasceu um anjo que veio para reinventar muitos conceitos. Para ele não é preciso beleza, sim o dom da escrita. Um homem como os outros, mas com H maiúsculo. Prazer, este é Fabrício Carpinejar.

            As pessoas estavam chegando ao Pavilhão São Sebastião Mártir, os ponteiros do relógio quase marcavam três da tarde. O calendário acusava que era dia 6 de setembro de 2011, terça-feira – data da palestra com o patrono da 12ª Feira do Livro de Venâncio Aires. Com o tema Ler a vida em movimento, o evento não podia deixar de ter como mestre Fabrício Carpinejar. Fileira após fileira de pura expectativa. Ele somente observava a plateia. Todos os fitavam na expectativa de ouvir as palavras do poeta, romancista, contista e ensaísta. O protagonista deste filme fingia que nem era com ele. Enquanto isto, o prefeito da cidade se ocupava em dar um belo discurso. Um, dois, três, quatro minutos... Chegou à vez de Fabrício, o patrono. Quem idealizou um discurso tímido e centralizado na carreira profissional deve uma grande decepção. Muita interação com a plateia risadas. O amor é o centro da sua conversa.

            Fabrício tem suas raízes em Caxias do Sul (RS). Carpi Nejar ou Carpinejar, como passou a assinar em 1998, é um grande poeta e jornalista brasileiro. Um anjo no amor, um moleque através das palavras. Não está escrito na testa, mas sim na careca. Além do penteado um tanto diferente, o poeta e jornalista tem outras esquisitices – unhas pintadas de azul em apenas uma das mãos, jeans, all star, camiseta estampada com a frase “run thank you” (Traduzindo executar obrigado), relógio vermelho e três  anéis quadrados.  Imaginou Leonardo Da Vinci sem a Monalisa e Ronaldinho sem a bola de futebol: este é Carpinejar sem seus adereços. Sua aparência transmite informação. Diria isto que é 'fonte da comunicação'.

            Em seu blog, www.carpinejar.blogspot.com, confidência ser um escritor, jornalista e professor universitário, autor de 17 livros, pai de dois filhos, um ouvinte declarado da chuva, um leitor apaixonado do sol. E, relata que quando conseguir se definir, totalmente, deixará de ser poeta.

            A voz do anjo gaúcho ecoa por todo o país. Mas não se limita a uma geografia. Quando escreve parece estar num mundo apenas seu. Enquanto isto, muitos estudantes se inspiram em suas crônicas e poesias. Cansados da hipocrisia da sociedade, os calouros querem ter a mesmo poder de persuasão.  Afinal, que não quer ser igual ao seu ídolo?

            Escrever... Uma paixão que afeta até mesmo quem não convive, mas gosta de Fabrício. Entre elas está à acadêmica de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Juliana Bencke: “Fabrício Carpinejar é uma figura estranha e simpática. Estranho eu já sabia que ele era, mas a simpatia me surpreendeu. Cheguei no meio da palestra, mas o sentimento foi o de que eu não perdi nenhuma parte. Cada frase do Carpinejar é única, tem uma ideia única e, por isso a fala dele tem sentido mesmo quando se chega no meio da palestra. São daquelas frases de anotar na agenda. Também me surpreendeu ele levar o filho junto. Da mesma forma como a diversão do filho e um sorriso sem fim, chamaram atenção. Independente da feiúra ou da estranheza (para esconder a feiúra), acho que o mais importante do Carpinejar é mesmo a obra dele. É claro que saber como é a pessoa que escreve coisas maravilhosas é importante. Mas como eu já disse, cada frase dele se vale por ela mesma.”

            Carpinejar começou a se interessar por literatura aos 14 anos, a aprovação do pai, Carlos Nejar, vem através do silêncio. “Ele faz uma pausa dramática, épica, porque o poema precisa de um recuo no leitor e pede profundidade respiratória. O mesmo ocorre com minha mãe. Sempre que lê um poema, não fala nada. Sai e só volta depois de alguns minutos para dizer alguma coisa. É como se colocasse uma placa dizendo ‘volto já’”, conta. Em relação ao “peso” da opinião do pai, integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Fabrício garante que não o trata como um “imortal” e brinca: “Acho fantástico que ele tenha um fardão, só que tem que guardar bem longe de mim, senão roubo aqueles botões de ouro para jogar futebol de mesa! A paternidade é essa mortalidade acessível, com certa vulnerabilidade. Tanto que descobri meu pai pela primeira vez e o quanto ele me ficou próximo, quando o vi escondidinho e chorando”.

“Uma provocação saborosa. É selecionar, sugerir. Como poeta, aprendi a velejar usando o silêncio a meu favor. É o silêncio que dá velocidade ao verso. Quanto menor o aforismo, mais denso. É um laboratório da síntese, do bom humor. Só sentiremos a alegria da vírgula quando as frases são curtas. Será uma vírgula desejada, aguerrida.”


            O clímax da palestra foi se nomear feio. Conforme o jornalista, ele não é frustrado por não ser bonitão. Pelo contrário, acredita que devido a esta deficiência, sua imagem fica registrada com maior facilidade na cabeça das pessoas: “O feio tem mais chance de ficar famoso”. Uma simpatia de pessoa que adora fazer comparações sarcásticas. Engana direitinho... É super envergonhado em frente a câmera. Grita, gesticula, deixando as pessoas surdas. Rosto e movimentos expressivos. Este ‘cara’ deu trabalho para os fotógrafos que estavam no evento. Era só acertar o foco e... Onde está o palestrante? Não fugiu está no outro lado da plateia.

            Carpinejar não consegue ser uma pessoa sozinha e penetra entre a multidão. Toca nas pessoas e olha no fundo dos olhos.  Fala de sexo e de amor ao mesmo tempo. Sempre polêmico, descreve um termo abstrato: a morte. Segundo ele, só percebemos quando nos atinge diretamente: “Lutar nela é melhor do que lutar contra ela – e é isso que ambiciono fazer”. Num primeiro momento, as pessoas se assustam, mas logo caem na risada com ele.

            O anjo agora está alternando experiências. Ele é o responsável pelo destino das palavras, e acredita nelas. Por isto, não brinca com os sentimentos que transmite. Sabe fazer uma mistura da realidade com o imaginário. Puro sentimento. Um prazer imenso e inspiração que vem do exercício: as mãos do escritor percorrem o papel que antes era apenas uma folha em branco. Agora quem dará destino a ela será o trabalho do mestre Carpinejar. Pensa diferente de muitos leitores, mas ama-os.


            Comodismo. Esta palavra não faz parte do vocabulário. Fabrício Carpinejar nunca será um poeta “soneto”. Ou seja: um poeta tradicional, que faz o esperado. Tem 39 anos... Parece ter 15 anos pelo seu senso de humor. Além disto, tem outra ligação com os jovens: as ferramentas virtuais. Ex-integrante do grupo de cronistas do site Vida Breve. Conta suas histórias no endereço www.youtube.com/fabriciocarpinejar. Além disto, seus twittes se transformaram em um livro intitulado www.twitter.com/carpinejar A poesia em 140 caracteres.

“Eu gosto de tudo que é provocação. Um namoro começa com o casal brigando (pena que termina com o casal brigando). Não estou procurando um formato ideal, apenas não sou busto para me fixar em gesso. A mais surpreendente literatura vem quando não esperamos literatura. Brinco de esconde-esconde poético em diferentes suportes. Minha paixão é dar susto. Nasci feio, já tenho pós-graduação em assombros. Onde ninguém me espera, lá estarei com meu lirismo.”- disse o poeta em uma entrevista para um jornal.

            Quem não teve a oportunidade de conhecer a personalidade angelical não fique triste. A palestra acabou, mas pode segui-lo no twitter ou entrar em contato pelo e-mail carpinejar@terra.com.br. Como diz e descreve a bibliotecária Rosária Garcia Costa, o Carpinejar é a própria imagem da irreverência, mas creio que é realmente só uma imagem. Acho que ele por ser tímido "montou" esse personagem irreverente, que usa roupas coloridas, unhas pintadas, anéis e óculos grandes. Uma figura descontraída, que, aparentemente, não se importa com a opinião dos outros. Abusado até, que fala o que quer, que diz palavrão independente de estar numa Feira do Livro ou não. Ele transmite isso através da imagem. Uma "figuraça" como dizem os adolescentes, que agrada alguns e desagrada outros. Eu gosto, acho divertido.




Victor Martins
Da equipe Manual dos Focas

Ser jornalista não é fácil, não dá para confundir com a profissão de ator, apresentador de talk show ou cozinheiro (não que tudo isso seja fácil). Ser jornalista dói. Você pode até se tornar um repórter burocrático, mas essa profissão é avessa a isso.
Na redação de jornal, o clichê é verdadeiro: mata-se um leão todos os dias. E não é dos mais mansinhos.
Quando se assina um contrato de trabalho, em letras invisíveis consta que aceitamos não ser mais donos do nosso tempo. Para ser jornalista é preciso desapego: de tempo, de sono e às vezes de família.
Não que a profissão seja ruim, ela só é árdua. Aquelas coisas que nos dizem na faculdade de que o “jornalista tem de ir fundo na lama para achar uma bela flor”, é verdade. Só que a lama é muito mais pesada, por isso é preciso gostar, ter reportagem na veia.
Ao escolher ser jornalista é preciso saber algumas coisas. A primeira, é que nunca deve-se marcar um compromisso para a hora do almoço ou para o fim do expediente. Não há como saber a hora em que você vai sair ou onde estará quando suas horas contratuais acabarem.
A segunda: Você vai ter fins de semana, mas não são tantos. No mais, muitos corpos e homicídios frequentarão suas lembranças. Nem sempre o lead aparecerá fácil. Em alguns dias, você vai ter medo darepercussão da sua matéria. Em outros, vai se sentir grandioso.
É preciso saber ainda que jornalista anda de mãos dadas com deus e o diabo, só não dá para saber quem está a cada lado. Por isso, o repórter nunca é ingênuo e sempre tem alguma intenção. Se não, alguma merda acontece. Ser jornalista não é ruim, é emocionante. A redação é o quartel general. A rua, o escritório, campo para viver coisas que muita gente só verá pela televisão ou por imagens impressas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


                           ADOÇÃO DEVIA SER OBRIGAÇÃO


            A pergunta é: você adotaria uma criança? E eu respondo que não. Não adotaria uma, mas sim, várias. Para que isso acontecesse, precisaria de boas condições financeiras, tempo disponível e espaço físico adequado.
            A burocracia para adoção é longa e complicada e muitos casais que estão na fila de espera acabam desistindo. Mas também, muitas vezes, os interessados em adotar fazem muitas exigências quanto à escolha do sexo, da cor e de ser saudável, dificultando, assim, o processo para que essas crianças possam ter um lar mais rapidamente.
            Se pudesse adotar, o que mais queria, era poder todas as noites contar-lhes histórias, dar beijos, abraços e nas noites de tempestades, dormir junto deles. Porque abrigo e alimentos em um orfanato não faltam, mas carinho tenho certeza, não existe. Queria muito poder adotar e acarinhar todas as crianças carentes do mundo.
            Agora a senadora Ana Amélia Lemos entregou um projeto no Senado para que a lei da adoção possa ser mais facilitada. Estou na torcida para que nossos governantes sejam sensíveis a esse problema e aprovem o projeto para que possamos, em um futuro bem próximo, ver mais sorriso de crianças felizes.





Vania Soares - Acadêmica de jornalismo/UNISC

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

40 razões para se casar com o jornalista


Pensei fazer a tradução, mas achei que ficava mais engraçado assim. Ora, as 40 razões sugeridas pela brasileira Ariane Fonseca são talvez exageradas. Mas quem diz que não anda lá perto, eh, eh?
1.Jornalista geralmente é criativo, ele vai surpreender você quando menos esperar;
2.São curiosos e antenados, você sempre ficará por dentro de tudo que acontece;
3.Eles não ganham bem, mas isso é bom porque vocês podem aprender a economizar dinheiro;
4.No Natal, Ano Novo, Carnaval… eles provavelmente estarão na redação. Mas, pense pelo lado positivo: antes trabalhando do que vagabundando;
5.E outra! Trabalhando muito, eles não têm tempo de se interessar por outra pessoa;
6.Eles não são bons de matemática, mal sabem somar e subtrair; mas, para que saber isso se são os mestres da escrita?;
7.Acostumados com pautas, são bem organizados e planejam bem as coisas antes de fazê-las;
8.Como é fissurado por fontes, quando você tiver uma ótima ideia, ele não vai dizer aos amigos que foi coisa da cabeça dele. Dará todas as honras para você!;
9.Como vivem numa rotina corrida, não tem muito tempo para opinar nas coisas da casa. O que você fizer, ele vai achar lindo;
10.Tudo é um grande brainstorm (tempestade de ideias). Monotonia não vai entrar na sua casa!;
11.Quando vocês brigarem, ele não vai achar que a opinião dele é a melhor. Tem que ouvir todos os lados de um fato, ele saberá analisar a situação!;
12.Em coberturas de grandes eventos, você poderá entrar de gaiato. Cada final de semana em um lugar diferente: jogos de futebol, avenida de escola de samba, lançamento de livros…;
13.Mantêm revistas e jornais no banheiro. Você nunca ficará olhando para o vácuo enquanto faz suas necessidades fisiológicas. Ganhará conhecimento!;
14.Idolatram pessoas totalmente desconhecidas (o seu Zé, a Dona Maria, o Juquinha…) Todos com ótimas histórias de vida que vocês podem usar no cotidiano também para se tornarem pessoas melhores!;
15.Não vai faltar café na sua casa. Café e jornalista são praticamente sinônimos;
16.Ele pode escrever os votos matrimoniais da sua irmã, criar o conteúdo do site de negócios do seu pai, ensinar sua mãe a tirar fotos das amigas nos eventos do bairro. Ele aprende de tudo um pouco e gosta de compartilhar!;
17. Tudo para o jornalista tem uma explicação. Eles nunca vão se contentar com a primeira versão de um fato. Você sempre terá uma resposta, mesmo que demore;
18.São ótimos investigadores. Se alguém no trabalho passar a perna em você, rapidinho ele descobre quem é!;
19.Como trabalham muito, não tem tempo para beber demais, fumar, se envolver com drogas… Você terá um companheiro saudável!;
20.Tá bom, vai… eles não costumam comer coisas muito saudáveis. Mas se você for legal e fizer comida para ele levar ao trabalho, isso se resolve rapidinho, não é? =);
21.Suas viagens nunca serão monótonas! Se acontecer qualquer movimento estranho, ele vai logo querer saber o que é e infiltrará você junto para desvendar o problema;
22.Amam roupas leves e simples no dia a dia. Você não vai gastar muito dinheiro com isso;
23.Mas também sabem se arrumar bonitinhos para os eventos. Você terá um parceiro que sabe ser simples, mas também sabe arrasar. Tudo vai depender da ocasião;
24.A agenda é o seu melhor amigo. Mas, não fique com ciúmes! Pense pelo lado positivo, nunca vai esquecer nenhuma data importante, porque tudo fica rigorosamente descrito lá;
25.Eles não ficam irritados com “nãos”, afinal, estão acostumados com assessorias de imprensa que não querem divulgar os bafões. Você não terá um companheiro irritado, mas, em compensação ele não vai desistir até conseguir o que quer. Mas só de não ser grosso já vale, não é!?;
26.Como são antenados, também sempre ficam sabendo das novidades tecnológicas primeiro. Às vezes, até ganham de presente para testar a ferramenta. Você terá tudo em primeira mão na sua casa;
27.Eles não se importam com calor, chuva, trovões… afinal, precisam estar onde a notícia está! Você poderá ir na praia com 50 graus tranqüila ou aquela viagem dos sonhos pode se tornar um pesadelo no caos de São Paulo que ele não vai blasfemar. Ainda vai dar risada da situação;
28.Acham que podem salvar o mundo com uma matéria. Olha que sensibilidade!;
29.Eles sempre sabem tudo todo o tempo;
30.Gostam de música para acalmar;
31.Leem livros raros, histórias para crianças e semiótica… Seus filhos serão super dotados se depender dele;
32.Sua vida social é infinitamente grande. Você nunca poderá reclamar que não conhece gente nova;
33.Eles estão acostumados com coisas chatas e sabem contorná-las muito bem. O casamento nunca vai virar algo monótono;
34.Eles gostam de camisas com estampas de alguma brincadeira sobre algo atual. Suas amigas vão ficar com inveja do seu companheiro inteligente;
35.Eles sempre têm uma opinião sobre qualquer coisa na face da Terra. Durante uma conversa entre amigos, vocês nunca ficarão apagados;
36. A maioria gosta de virar psicólogo, técnico de futebol e médico às vezes. Você terá um companheiro mil e uma utilidades;
37.Por causa da profissão, são forçados a aprender mais de um idioma. Você vai ouvir “Eu te amo” em, pelo menos, umas três línguas diferentes;
38.A primeira coisa que seu filho vai aprender é que a informação é a alma do negócio. Com dois anos, sua fofurinha vai saber o que é aquecimento global, mercado financeiro e já saberá criticar políticos;
39.Gostam de mudar de cidade, estado e até de país. Você conhecerá muitos lugares!;
40.Assistem documentários e vão a museus o tempo todo, não importa o que seja. Ô cultura!